O governador Claudio Castro vive o seu melhor momento à frente do Palácio Guanabara.
Tracionado pelo enfrentamento às facções do crime organizado, surfa na maior popularidade já registrada desde que assumiu o cargo, superando até mesmo o período de sua reeleição, quando venceu no primeiro turno com 60% dos votos.
A pesquisa Prefab, que será divulgada amanhã, apresenta uma radiografia inimaginável há cerca de seis meses: Castro é hoje o político com maior musculatura eleitoral no estado e o mais bem cotado para a disputa de uma das vagas ao Senado, superando o senador Flávio Bolsonaro. Prova de que a força político-eleitoral é movediça, instável e diretamente conectada à firmeza na tomada de decisões no governo, se as eleições fossem hoje nenhum outro candidato hipotético o superaria. É, disparado, o nome com maior capital eleitoral neste momento.
Apesar da posição confortável, Castro hesita em deixar o Palácio Guanabara. Segundo fonte credenciada, só o fará se resolver sua sucessão até abril, quando terá de renunciar ao cargo para participar da disputa eleitoral.
Rompido com o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar, busca construir uma candidatura alternativa para a eleição que o parlamento fluminense promoverá a fim de escolher o governador responsável pelo mandato-tampão. Sabidamente, o secretário Nicola Miccione é o nome de sua preferência para concluir a gestão.
Vitaminado por finalmente ter adotado uma política de enfrentamento ao crime organizado, que aterroriza e controla territórios na região metropolitana, Castro espera usar a força política recém-adquirida para convencer os deputados estaduais sobre a necessidade de concluir o governo com alguém de sua inteira confiança pilotando a máquina.
Fonte: Blog do Ricardo

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