De um lado, parlamentares defendem que o projeto representa um avanço necessário diante do crescimento da violência e da atuação de facções em todo o país. Do outro, integrantes do governo demonstram preocupação com possíveis excessos e impactos jurídicos, especialmente em relação ao aumento das penas e à ampliação das possibilidades de isolamento de presos de alta periculosidade.
Nos bastidores, a proposta virou motivo de disputas políticas e acusações de interferência. Senadores relataram pressão de ambos os lados para ajustes de última hora, enquanto o Planalto tenta evitar que a redação final gere questionamentos constitucionais.
A expectativa é que a sessão da CCJ seja marcada por debates intensos. Caso aprovado, o texto segue para votação no plenário do Senado, onde a discussão promete se repetir — refletindo o atual clima de atrito entre governo e Congresso.
Radar Paraibano
Imagem: Senado Federal
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